Contabilidade para Consultoria e Serviços B2B (2026)

Resumo: empresas de consultoria operam com margens altas e contratos recorrentes. Com o enquadramento tributário correto, contratos bem definidos e automação fiscal, é possível pagar menos impostos, prever caixa e crescer com segurança.

1) Forma jurídica e regime tributário

Autônomo (PF): simples para começar, mas a tributação sobe rápido conforme a renda. PJ (CNPJ): separa finanças, melhora a imagem com clientes e costuma reduzir carga tributária com o regime adequado.

Regimes mais usados: Simples Nacional (atenção ao Anexo III/IV e fator R) e Lucro Presumido (vantajoso em faixas específicas de margem e faturamento). Faça simulação anual.

2) ISS e retenções no B2B

• ISS: confirme se incide na cidade do tomador ou do prestador conforme serviço.
• Retenções: ISS, INSS, IRRF e PIS/COFINS/CSLL podem ser retidos pelo cliente (especialmente em contratos com empresas e governo).
• NFS-e: emita com CFPS/LC116 corretos e descrição clara do escopo.

3) Precificação e contratos

• Defina escopo, entregáveis e critérios de aceite (SLA).
• Escolha modelo de preço: fee mensal, projeto fechado ou hora técnica — e indexe reajuste anual.
• Preveja propriedade intelectual, confidencialidade e rescisão.

4) Fluxo de caixa e gestão financeira

• Pró-labore e distribuição de lucros.
• Contas a receber com D+X e política de inadimplência.
• Provisão de impostos, 13º e férias.

5) Automação fiscal e compliance

• Integre ERP/CRM com emissão de NFS-e e conciliação.
• Automatize rotinas de SPED, eSocial e DCTFWeb.
• Alertas para divergências e prazos.

Conclusão

Para consultorias, organização tributária + contratos claros + automação = operação previsível e escalável. Se quiser, analisamos seu cenário, simulamos o regime ideal e montamos um plano sob medida para sua empresa.